por Bruno Izidro
Carros e velocidade sempre são uma ótima combinação para nos entreter, e não é à toa que filmes, desenhos, séries e, claro, games fazem bom uso disso. Na sétima arte, os mais velhos podem se lembrar das comédias com o fusca Herbie, enquanto outros sentem saudades de Nicolas Cage e sua Eleanor em 60 Segundos. Porém, é com a série Velozes e Furiosos que encontramos atualmente o que pode ser visto de melhor com carros em alta velocidade.
Não por coincidência, podemos fazer um paralelo dos filmes estrelados por Vin Diesel com o recém-lançado Forza Horizon 3. Sim, eu sei que foi Forza Horizon 2 que ganhou um DLC com os carros dos filmes, mas é esse terceiro jogo que mais capta o espírito veloz, furioso e, principalmente, divertido que um game do gênero precisa ter.
Furioso, mas ainda veloz
Quem acompanha a saga cinematográfica de Dominic Toretto e “família” sabe que a ação foi tomando mais conta dos filmes, deixando tudo mais furioso. No entanto, eles nunca deixaram o seu lado veloz sumir por completo.
No quinto filme, por exemplo, o clímax envolve uma perseguição policial com dois carros arrastando um cofre pelas ruas do Rio de Janeiro, destruindo tudo pelo caminho. Na longa mais recente, Velozes e Furiosos 7, o confronto entre os personagens de Vin Diesel e Jason Statham começa com eles nos carros para depois saírem no braço usando chaves inglesas.
Assim, os produtores arranjaram uma maneira de usar a velocidade como um complemento para as partes de ação, deixando-as ainda melhores e divertidas. Em paralelo, o estúdio Playground Games parece ter aprendido a mesma lição ao desenvolver o novo jogo.
Um novo horizonte
Em Forza Horizon 3, o jogador, além de competir, também é o chefe do festival – o que não faz muito sentido quando paramos para pensar, mas tudo bem, porque é por causa dessa premissa que a estrutura do jogo muda em relação aos anteriores. É uma mudança para melhor, fazendo com que a experiência de pilotar carros a mais de 300 km/h seja mais variada.
Mesmo que a proposta da série Horizon sempre tenha sido de uma jogabilidade e clima mais descompromissados do que a simulação vista na série principal de Forza, a estrutura dos jogos sempre ficou concentrada e presa em competições e corrida tradicionais.
No primeiro game, era preciso participar das provas para ganhar pulseiras até desafiar o campeão Darius Flynt. Na sequência, apesar da grande evolução que trouxe, a fórmula se repete: há 15 torneios que devem ser vencidos até chegar à final do Horizon. Em ambos os jogos, até há outras atividades para se fazer, porém o ponto central para o progresso ainda eram as corridas.
Como agora é o jogador que comanda a festa, o objetivo não é só ganhar competições, e sim participar do máximo de atividades possíveis para ganhar fãs e, consequentemente, expandir o festival Horizon para outros locais e adicionar novos eventos.
Isso faz com que as corridas fiquem um pouco de lado para dar mais importância às atividades paralelas: trechos cheios de curvas para drift, rampas que proporcionam saltos enormes, desafios de habilidades, ou passar o mais rápido possível em radares de velocidade.
Parque de diversões de alta velocidade
Assim como Velozes e Furiosos, o jogo continua sendo sobre carros e velocidade, só que agora eles são usados para proporcionar experiências realmente absurdas, mais divertidas e empolgantes do que as corridas de sempre.
Mesmo as atividades que estão presentes desde o primeiro jogo ganham aspectos mais mirabolantes, como as exibições especiais em que o jogador corre contra outros tipos de veículos, de aviões a trens.
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