O mistério sobre a causa das explosões das unidades do Galaxy Note 7 em todo o mundo permanece. Nem mesmo a Samsung parece saber o que foi que causou o problema, embora tenha sugerido que a culpa seria uma falha nas baterias fabricadas pela Samsung SDI, logo que o problema surgiu. Mais tarde, no entanto, constatou-se que mesmo os telefones considerados "seguros" estavam explodindo.
Informações publicadas pelo Wall Street Journal nesta segunda-feira, 17, afirmam que a coreana tinha realizado apenas testes internos com a bateria do smartphone. Tradicionalmente, todas as empresas que vendem dispositivos nos Estados Unidos têm suas baterias testadas por laboratórios de terceiros, certificados pela CTIA, associação responsável por garantir que sejam cumpridas as normas estabelecidas pelo IEEE, o Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos dos EUA.
O jornal explica que a Samsung é contra essa convenção e testa suas próprias baterias desde 2009. É importante ressaltar, no entanto, que o teste é auditado pela CTIA, que assegura que o processo é feito por pessoas e normas qualificados. "Nós já certificamos mais de 1,5 baterias. Esta é a primeira vez que tivemos um problema", explica Tom Sawanobori, diretor de tecnologia da Associação.
A coreana ressalta que continua investigando o caso e que fará "alterações significativas" em seu processo de qualidade", para garantir que esse tipo de problema nunca mais aconteça.
Fonte: Ubergizmo, Olhar Digital
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